Já estava na hora de compartilhar o andamento da obra da residência de 73 m² em Guaíba, planejada e executada com técnicas e materiais alternativos.
Os proprietários se preocuparam com o impacto ambiental desde o início do planejamento e fizeram escolhas conscientes.
O lote é constituído basicamente por mata nativa, que ocupa 80% da sua área útil. Afim de causar o menor impacto possível, a implantação da casa exigiu a retirada de apenas 4 Capororocas, cuja licença foi concedida pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
As fundações foram executadas com as pedras (pedra ferro) retiradas do próprio terreno e cortadas no local.
A estrutura de alvenaria portante foi executada com tijolos ecológicos, de solo-cimento, que não exigem queima no processo de fabricação.
Esse material permite que as instalações sejam embutidas no tijolo desde o início, evitando quebras na alvenaria pronta. A estrutura foi reforçada apartir do preenchimento com graute dos buracos dos tijolos a cada 1,5 metros.
A sala está voltada para face norte do terreno com grandes aberturas para entrada de luz natural e aquecimento no inverno e uma janela alta que permite ventilação natural no verão. Todas aberturas estão localizadas afim de aproveitar o máximo de iluminação e ventilação natural.
O telhado frontal é verde, executado com impereabilização de manta PEAD e preenchido com grama. Posteriormente vamos dar um tratamento paisagistico no telhado e serão plantadas outras espécies alastrantes facilitando a sua manutenção.
A residência possui sistema de aquecedor solar passivo, assim como aquecimento por serpentina utilizando a energia do fogão a lenha para ajudar a esquentar a água no inverno. Em relação aos sistemas hidráulicos, foi instalada uma cisterna para recolhimento das águas pluviais afim de abastecer a irrigação do telhado verde e terreno e o vaso sanitário também.
A obra está em fase de acabamentos e sua conclusão da obra está prevista para novembro de 2011.
