Residência Motta

EXPO Acabamentos

A SendaViva participou em outubro da feira ExpoAcabamentos em Outubro, na FIERGS, dentro do Salão de Paisagismo. Levamos as práticas de sustentabilidade que estamos difundindo através do nosso trabalho como a espiral de ervas, a horta vertival em estrutura de bambu, o minhocário e um mini telhado verde.
Compartilhamos um espaço de 100m² junto com a floricultura 3Pinheiros e os designers da ECOART. O estande tornou-se um lugar vivo na feira, pois utilizamos apenas espécies vegetais vivas e a rega do jardim costumava espalhar um cheiro refrescante pela feira.
Gostaríamos de agradecer aos amigos que foram nos visitar e vamos deixar algumas fotos para quem não pode conferir!

Abraços
Equipe SendaViva

Atividades SendaViva AGO/SET

As sete ameaças à sustentabilidade:
Riqueza sem trabalho
Prazer sem responsabilidade
Conhecimento sem valores
Negócios sem ética Ciência sem compromisso humanitário
Religião sem altruísmo
Política sem princípios

Mahatma Gandhi

RESIDÊNCIA BERTRAND & JANINE

Já estava na hora de compartilhar o andamento da obra da residência de 73 m² em Guaíba, planejada e executada com técnicas e materiais alternativos.

Os proprietários se preocuparam com o impacto ambiental desde o início do planejamento e fizeram escolhas conscientes.

O lote é constituído basicamente por mata nativa, que ocupa 80% da sua área útil. Afim de causar o menor impacto possível, a implantação da casa exigiu a retirada de apenas 4 Capororocas, cuja licença foi concedida pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

  

As fundações foram executadas com as pedras (pedra ferro) retiradas do próprio terreno e cortadas no local.

 A estrutura de alvenaria portante foi executada com tijolos ecológicos, de solo-cimento, que não exigem queima no processo de fabricação.

 Esse material permite que as instalações sejam embutidas no tijolo desde o início, evitando quebras na alvenaria pronta. A estrutura foi reforçada apartir do preenchimento com graute dos buracos dos tijolos a cada 1,5 metros.

  

A sala está voltada para face norte do terreno com grandes aberturas para entrada de luz natural e aquecimento no inverno e uma janela alta que permite ventilação natural no verão. Todas aberturas estão localizadas afim de aproveitar o máximo de iluminação e ventilação natural.

 O telhado frontal é verde, executado com impereabilização de manta PEAD e preenchido com grama. Posteriormente vamos dar um tratamento paisagistico no telhado e serão plantadas outras espécies alastrantes facilitando a sua manutenção.

A residência possui sistema de aquecedor solar passivo, assim como aquecimento por serpentina utilizando a energia do fogão a lenha para ajudar a esquentar a água no inverno. Em relação aos sistemas hidráulicos, foi instalada uma cisterna para recolhimento das águas pluviais afim de abastecer a irrigação do telhado verde e terreno e o vaso sanitário também.

 A obra está em fase de acabamentos e sua conclusão da obra está prevista para novembro de 2011.

Ir Ktaná



Nesta semana, em ritmo de volta às aulas, fomos conhecer a iniciativa do Colégio Israelita, em Porto Alegre, sobre a cidade laboratório Ir Ktaná.

Ela traz ensinamentos e exercícios de práticas sociais, econômicas, empreendedoras e culturais.
O projeto que teve início em 2008, trabalharia de início com as crianças do ensino infantil, mas aos poucos alunos de todos os anos foram se apropriando da cidade.

Hoje, os pais, também participam de forma prática em cursos.

Todo um projeto pedagógico dá suporte por trás da cidade, reforçando em sala de aulas o que é praticado em Ir Ktaná. Juntamente com isso o corpo docente realiza cursos de formação continuada. 

http://www.cidadelaboratorio.com.br/

Dentro do trabalho que a SendaViva está buscando fazer encontramos uma referência bem estruturada e apoiada em valores. Ilce, somos muito gratas pela recepção!

Técnico em Meio Ambiente

Outra boa notícia! A Raquel, sócia da SendaViva, foi chamada para ingressar no curso de Técnico em Meio Ambiente, oferecido pelo Instituto Federal de Educação, Tecnologia e Ciência do estado.
O curso tem duração de 3 semestres e um respaldo do corpo docente muito grande.

Parabéns! Boa caminhada!

XII Maratona de Empreendedorismo UFRGS

Duas sócias da SendaViva, Clara e Daniele, estão participando da XII Maratona de Empreendedorismo oferecida como curso de extensão da UFRGS. Até novembro acontecem as aulas e em seguida continuam com a elaboração de um plano de negócios para um novo projeto da Senda.

Parabéns e bom trabalho gurias!

PACTO DE APRENDIZAGEM - Novo Hamburgo, RS

mini telhado verde - EMEI Aldo Pohlmann

Em final de julho a SendaViva esteve em NH para visitar uma iniciativa da Prefeitura, juntamente com a Sec de Educação, em escolas de ensino infantil e fundamental: intervenção de educação ambiental nos espaços escolares.
Nossa querida Solange Mânica, da Gerência da Educação Ambiental da SMED, nos acompanhou e contou um pouco das histórias de lá.

Conhecemos ao todo 3 ambientes:
- Centro de Estudos Ambientais
- EMEF Bento Gonçalvez
- EMEI Aldo Pohlmann

sala de aula sob Rosa de Maio - CEA

Vimos uma iniciativa que já percorre uma longa jornada de amadurecimento e que começa a colher seus frutos.
Professores e comunidade escolar trabalham de forma intensa para continuar o movimento e que ele seja cada vez mais natural.

biblioteca de trocas - EMEF Bento Gonçalvez

Juntamente com ações ecológicas, vemos ações da ecomonia solidária, que são fortes na zona do Sinos.

Relações Sustentáveis de Trabalho

GRUPO DE ESTUDOS

ABRH-RS

Responsabilidade Social e Sustentabilidade

por Raquel Dvoranovski

RELAÇÕES SUSTENTÁVEIS DE TRABALHO

   Responsabilidade é a prática da vez. Prática essa não só correspondente ao meio ambiente, mas também às pessoas, aos processos, aos resultados, à vida. E como atingir essa atitude tão vaga e ao mesmo tempo tão necessária?

   Falemos um pouco do momento que estamos vivendo, enquanto sociedade, através dos nossos processos de produção.

    A empresa, composta por pessoas, busca produzir o produto que vende. Ela entra em contato com o fornecedor da matéria-prima, o pressiona para que o valor seja o mais baixo possível, não importando a forma como esse bem é retirado da natureza, nem o quanto é pago ao funcionário ou mesmo se esse valor é justo.

   Depois a empresa, que também possui funcionários, faz pressão para que estes forneçam, com alta qualidade e em curto tempo, o produto tão almejado pelo mercado. Uma grande quantidade desse produto é despejado no mercado a consumidores que ansiosos aguardam, o último modelo (com mínimas alterações).

   Até ai repararam algum problema? Talvez eles sejam tão recorrentes que já não notamos. Porém poderíamos observar como estão sendo construídas as relações estabelecidas entre os elementos desse processo (palavras grifadas).

   A regra é: Alguém sempre ganha e outro sempre perde. No equilíbrio, que se faz necessário para nos transformarmos em uma sociedade sustentável, essa é uma prática que se faz obsoleta. Para atingirmos a sustentabilidade o nosso olhar, para com as relações que regem nossas vidas e os processos que nos envolvem, será mais atento e responsável frente às consequências das nossas escolhas. No futuro o valor de um produto já não será influenciado pelo quanto podemos cobrar pelo seu diferencial, por que o valor do lucro se perderá nessas mudanças, veremos que o que realmente importa é como foi obtido, quem beneficiou, quem pôde modificar realidades através dele, etc.

   Nesta iniciativa, já existem os chamados indicadores de responsabilidade social e ambiental estão sendo implantados e cada vez mais cobrados, por parte do governo e da sociedade, como forma de atingir esse caminho ao qual todos nós estamos a nos encaminhar. Podemos citar o Ibase e o Instituto Ethos como as primeiras fontes e até hoje utilizadas, para mostrar o quanto as empresas repensam sua maneira de atuar, sendo mais íntegras nas relações entre outras empresas, seus funcionários, comunidade próxima e ambiente natural. Esses indicadores trabalham de forma a estabelecer parâmetros os quais mostram as reais atitudes e ações que esses organismos realizam ou não em prol de criar espaços onde os processos são repensados e geridos por todos.

    Desmistificamos a ideia que o diretor ou gerente é o único que contribui e alavanca o desenvolvimento da empresa. Podemos observar esse fato através das grandes produções intelectuais, metodológicas e práticas que estão circulando nos nossos meios. A humanidade toma conhecimento do seu potencial individual e já não atende como massa unificada. Cada vez mais passamos a identificar o valor das trocas de conhecimento entre os seres, independentemente da sua condição e status. A partir desse ponto também repensamos nossas formas de nos relacionarmos com o ambiente e conosco e observamos como tudo está interligado.

    Ter uma vida financeiramente estável e não estar satisfeito com o que se faz é a primeira das descobertas que vêm atingindo muitos trabalhadores pelo mundo. Esse indivíduo, que passa mais de 8 horas de seu dia realizando tarefas que não condizem com sua visão de mundo, cansa mais facilmente, atinge níveis altos de stress e sua produção torna-se baixa. Ele questiona seus valores. Descobre que não sabe quais são. Mas ele sente que falta algo.

   Com isso, enxerga suas outras relações que também estão desconectadas de valores naturais do ser humano. Nesse momento de colapso, com o conhecimento que possui, ele visualiza novas formas de atuar e empregar sua energia. E a partir de agora este indivíduo vai propor intervenções no seu meio, agindo e contribuindo para modificar processos danosos à natureza, às pessoas e à sustentabilidade no planeta.

    Passa a sentir-se pertencente à vida. E junto brota a responsabilidade de não mais reagir automaticamente aos estímulos externos. Nos encontramos nessa bonita era. Voltamos a vivenciar os valores que nos trouxeram até aqui e como eles são importantes para a continuidade de uma vida justa para todos.

    A sustentabilidade já é o resultado das ações e questionamentos que nos propomos a fazer quando tudo parecia perdido. Essa tal responsabilidade não é vista como dever. É tida como um bem precioso disponível de forma infinita dentro de cada um de nós. Conhecemos os processos incentivadores da manutenção da vida e até mesmo de como restaurá-la. O tempo necessário torna-se aliado e entregue como recompensa por antigos erros.

    O trabalho fornece um meio de estabelecermos comunidades em sintonia da vida, difundirmos nossas ideias criativas e fomentarmos a difusão da transformação diária que sofremos em nossos olhares, sentimentos e sensações. Aprendemos a vivenciar o trabalho como forma de vida.

Palestra Educação Gaia - 30.06

Espaço SER - Estudo Preliminar

 

Fogão de Barro - Casa da Sopa

Restaurante em Aceguá

Convivência no Village

Residência em Guaiba

Residência em Osório

Espaço S.E.R.

Partindo de experiencias pessoais das fundadoras do Espaço SER, este projeto busca oferecer e proporcionar aos usuários momentos de saúde, equilíbrio e bem estar nas dimensões sociais, físicas, psicológicas e espirituais.

Pensando nessa intensão o empreendimento apresenta dinamicidade de espaços, interação com a paisagem local e preocupação real com as intervenções no ambiente natural.

Arquitetura Resiliente

Somos um caminho em comum, em constante mutação, traçado por valores imutáveis.
Nossa missão é difundir continuamente, com qualidade, criatividade e respeito, materiais, técnicas e serviços inovadores e acessíveis, que promovam a saúde e bem-estar das pessoas causando o mínimo impacto ambiental, contanto com apoio de instituições e organizações interessadas em adotar práticas sustentáveis na transformação dos espaços, urbanos e rurais, em diferentes escalas.
Nossa visão é reunir parceiros por um futuro mais sustentável, buscando uma sociedade com maior qualidade de vida e das relações, consciente dos valores de cada elemento integrante do processo vital.

A SendaViva é um caminho de inovação em busca de uma vida mais saudável, do equilíbrio entre nosso padrão de vida atual e a manutenção do meio ambiente.
Somos arquitetas reunidas com a intenção de elaborar projetos mais eficientes em relação ao consumo energético e a utilização de materiais ecológicos, causando o mínimo impacto ambiental e com menor custo, trazendo soluções mais acessíveis à população.
Nosso propósito é resgatar técnicas antigas de construção, consorciadas com as novas tecnologias, buscando um design inteligente e um resultado global, que inclui desde geração de energias renováveis até o tratamento e reaproveitamento de resíduos, sempre valorizando o mercado e os recursos locais, para promover o desenvolvimento sustentável da região, maior equanimidade social, tornando as comunidades mais autônomas e resilientes.